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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Lobo Cinzento


Taxonomia e nomenclatura



O cão foi descrito por Lineu em 1758 como Canis familiaris, e considerado como uma espécie distinta do lobo, descrito também por Lineu no mesmo ano como Canis lupus.Outros nomes foram descritos por Lineu, Johann Friedrich Gmelin e Charles Hamilton Smith para a mesma espécie, sendo considerados sinônimos.



A ancestralidade canina vem sendo discutida e estudada desde há muitos anos. Teorias antigas sugerem uma origem proveniente do chacal-dourado ou então uma origem híbrida entre várias espécies. Um levantamento das sequências da região de controle do DNA mitocondrial em 140 cães e 162 lobos demonstrou que o lobo é o único ancestral dos cães. Esta conclusão foi confirmada em outro estudo envolvendo 654 cães e 38 lobos da Eurásia. Enquanto há uma aceitação do lobo como único progenitor do cão, a questão taxonômica envolvendo o reconhecimento de uma ou duas espécies distintas ainda não está resolvida.


Baseado na consistência genética, Wayne considerou que o cão, apesar da diversidade em tamanho e proporção, nada mais é do que um lobo. Em contraste, análises estatísticas de crânios têm repetidamente demonstrado uma separação total entre lobo e cão. O conceito ecológico de espécie proposto por Van Valen foi aplicado por alguns pesquisadores para demonstrar características adaptativas específicas nos cães por viverem em um nicho antropogênico. Esta hipótese suporta o reconhecimento do Canis familiaris como uma espécie distinta do Canis lupus, apesar de uma idade de separação não superior a 12 000 a 15 000 anos atrás.




Anatomia geral e estrutura externa


Animais quadrúpedes e digitígrados, o que lhes garante maior agilidade, são considerados os mais difundidos mamíferos domésticos e possuem várias raças adestradas para os mais diferentes fins. Sua longevidade atinge os vinte anos e suas características externas, como tamanho e pelagem, são tão variadas que dificultam a descrição comum de um cão. Contudo, entre as principais  características externas, iguais em todas as raças, estão o stop, a cabeça, o pescoço, as espáduas, a garupa, os ombros, a cauda, as coxas, os cotovelos, os joelhos, os jarretes, os boletos, as patas posteriores e as munhecas, como ilustra a imagem. Mais detalhadamente, suas características externas dividem o corpo do animal em três áreas: na zona anterior, estão a cabeça, o pescoço, o peitoral e os membros frontais; na zona posterior, encontram-se os membros posteriores e a cauda; e nos aprumos, nota-se a posição dos membros em comparação a uma superfície horizontal, que refletem sob os elementos principais da locomoção do cão e suas aptidões, isto é, a postura de seus membros.Outra característica comum é a dentição. Em geral, um cão possui um total de 42dentes, divididos em 12 incisivos, 4 caninos, 16 pré-molares e 10 molares.[51] Sua pele, outra característica comum nestes animais, representa a maior parte de seu sistema imunológico. Ao longo dela, certas áreas mostram-se sob formas diferentes, pois têm propósitos específicos. As unhas e as patas são para a durabilidade, as orelhas para sinalização social e as glândulas da derme para demarcação pelo cheiro.



Com base na diversidade, é possível classificar cães em categorias de acordo com seu peso e sua morfologia. De acordo com o peso, as raças dividem-se em quatro subcategorias: pequena (< 10 kg), média (11-25 kg), grande (26-45 kg) e gigante (> 45 kg). Na outra ponta, a classificação morfológica apresenta-se um pouco mais complexa, apesar de ter apenas três subcategorias: os cães longilíneos possuem seu comprimento superior a sua largura e espessura, e apresentam-se em formas alongadas e esbeltas; os brevilíneos são o aposto, abarcando exemplares robustos e arredondados; já os mediolíneos são o equilíbrio entre as duas classificações anteriores. Outra marcante característica, capaz de dintinguir cães dentro de sua própria raça, é a pelagem, que, variando em comprimento e tipo, gera combinações. Os comprimentos são quatro, ao passo que os tipos são cinco: sem pelo, raso, curto e semi-longo; duro, heterogêneo, liso, sedoso e lanoso.


Estrutura interna

A estrutura interna, comum a cães das mais variadas raças, é, assim como em grande parte dos mamíferos, dividida em quatro áreas maiores.


A primeira delas é o esqueleto, a rígida estrutura que sustenta o corpo e desempenha as funções de proteção, movimento, reserva de elementos químicos, como o cálcio, e a produção de glóbulos vermelhosnestes animais. Nos cães, que têm ao longo do corpo um total de 25 divisões ósseas maiores, observam-se dois fenômenos durante a fase referente a pré-puberdade: o aumento da espessura e do comprimento ósseos e a calcificação total dacartilagem de conjugação. Este sistema é ainda sustentado por ligamentos e tendões fortes e elásticos. O crânio, que tem por função principal a proteção do cérebro, é composto por treze ossos que se soldam logo após o nascimento e articulam-se diretamente à coluna vertebral, composta por sete vértebras cervicais, treze torácicas, sete lombares, três sacrais e um número variável de vértebras no comprimento da cauda. Já a caixa torácica é formada por dez pares de costelas, ligadas ao esterno.Também partes importantes na movimentação e locomoção são as articulações caninas, divididas em dois tipos: as sinoviais, que permitem grande mobilidade e estabilidade, e as não-sinoviais, soldas ósseas ao nível da caixa craniana cuja união se dá através de um tecido fibroso.Recobrindo estas duas estruturas estão os 34 músculos superficiais do cão, responsáveis por todos os movimentos voluntários ou involuntários, divididos entre estriadoslisos e cardíacos, e de funções flexoras, extensoras, abdutoras e adutoras. É na parte frontal que se encontra a maior concentração muscular dos cães.Entre as peculiaridades deste sistema estão o fato de permitirem um giro da cabeça de 220º e que as patas escavem e arranhem com força.


Internamente, notam-se ainda as topografias, que têm relação com os funcionamentos e as divisões dos órgãos caninos internos. É na topografia torácica que se encontra o aparelho respiratório, composto pelascavidades nasais, a faringe, quarenta aneis cartilaginosos formadores da traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos pulmonares, importantes para a vascularização dos pulmões. No tórax do canino também está o aparelho cardiovascular, cujocoração apresenta quatro cavidades, tem a forma predominante de um globo, está mais situado a esquerda do tórax e possui um tamanho que varia de 120 g à 15 kg, depenendo da raça. Este aparelho é composto ainda por outras oito partes. Já na outra topografia, a abdominal, está o aparelho digestivo, com 17 partes, que vão da boca ao ânus. As particularidades deste aparelho apresentam-se no volume considerável do estômago, devido ao regime carnívoro do animal, e na boca, cuja mastigação é pouco desenvolvida, o que deixa o trabalho digestivo quase completamente para o estômago. Também nesta área do corpo do canino, está oaparelho urinário, cuja diferença dos demais mamíferos reside no fato de um rim ser suspenso na cavidade abdominal, enquanto o outro encontra-se fixado sob a última vértebra torácica e as duas primeiras lombares. Outra peculiaridade presente neste sistema é o fato da uretra ser mais comprida e menos larga nos machos que nas fêmeas. O baço, também localizado no abdómen, é um órgão linfático que compõe o sistema de defesa do organismo, já que, quando o animal ingere mais alimentos do que pode suportar, acompanha o estômago para trás, sedendo-lhe mais espaço e evitando problemas digestivos. É ainda no baço que o sangue novo é fabricado em conjunto com a medula óssea.

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