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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Planeta Jupiter


O astrônomo amador australiano Anthony Wesley divulgou na internet a imagem, feita no domingo, 19, de uma mancha escura aparecendo perto do polo sul do planeta Júpiter, o maior do sistema solar. O anúncio, que se espalhou rapidamente pelo Twitter, mobilizou vários outros observadores, entre amadores e profissionais. A mancha parece ser a marca deixada pelo impacto de um cometa ou asteroide.
Os astrônomos Glenn Olson e Leigh Fletcher, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa fizeram e analisaram as primeiras imagens em infravermelho da mancha, e estão convencidos de que se trata realmente do sinal de um impacto.
"De jeito nenhum que uma coisa tão escura assim em Júpiter seria uma tempestade", disse Olson. As imagens obtidas por eles, a partir de um telescópio baseado no Havaí, ainda não foram liberadas para divulgação pela Nasa.

A imagem feita por Wesley, em seu telescópio. O sul está para cima, onde aparece a mancha preta - Reprodução

Olson disse que ainda não está claro quando o impacto que teria gerado a mancha ocorreu, mas que até o momento não surgiu nenhuma foto de Júpiter anterior ao dia 19 que mostrasse o buraco na atmosfera do planeta gigante.
Uma explicação alternativa para a mancha seria a de um fenômeno climático, como a Grande Mancha Vermelha, uma tempestade que perdura há séculos na atmosfera no planeta.
Exemplo para a Terra
O astrônomo Fernando Roig, pesquisador do Observatório Nacional (ON), diz que o surgimento de um sinal de impacto em Júpiter, mesmo sem que o objeto causador tivesse sido detectado antes, é perfeitamente possível. "Pode ser um corpo que não havia sido avistado, ou sobre o qual ainda não havia informações suficientes para um cálculo de trajetória", afirma.
Roig diz ainda que a confirmação do impacto depende de mais observações. Mas acredita que, aparentemente, não se trata de um efeito atmosférico, nem de uma sombra. Ele também explica que é normal que um buraco na atmosfera do planeta gigante permaneça aberto por vários dias. "Essa é uma peculiaridade da dinâmica da atmosfera de Júpiter, onde aparecem diversas características que se preservam por muito tempo".
O impacto com Júpíter, se confirmado, não afeta os cálculos de probabilidade de a Terra vir a sofrer um choque semelhante, diz o astrônomo. Mas o fato representa um exemplo de algo que poderia ocorrer aqui: "Algum objeto pequeno, pouco conhecido, poderia aparecer de repente sem que desse tempo de fazer alguma coisa".
"Mas é de se esperar que esse fenômeno seja mais frequente em Júpiter", pondera. Sendo o planeta de maior massa do sistema solar, Júpiter exerce uma atração muito maior que a da Terra sobre os corpos que vagam pelo espaço.

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